CAIXA APRESENTA PROPOSTA QUE MANTÉM SAÚDE CAIXA E OUTROS DIREITOS DO ACT

Na noite de sexta-feira para sábado (dias 28 e 29), após várias rodadas de negociais virtuais com o movimento sindical, a Caixa apresentou nova proposta para a manutenção do plano de saúde. As sucessivas reuniões entre o movimento sindical bancário da Caixa e a direção do Banco, permitiu a esta, que é a nona proposta, a manutenção do modelo 70/30, do pacto intergeracional, mutualismo e da solidariedade do plano. Outra reivindicação do funcionalismo da Caixa, acatada pelo Banco, foi a inclusão de todos os novos empregados no plano. A decisão do movimento sindical é de defender a proposta nas assembleias de avaliação.
A nona proposta para o Saúde Caixa conta com uma contribuição do titular de 3,5% do salário e 0,4% por dependente, com teto de 4,3%. A coparticipação passa a ser 30% de cada dependente e o teto por grupo familiar de R$ 3.600. Além disso, não há mais a coparticipação para internação e tratamento oncológico e o atendimento em pronto socorro, coparticipação de R$ 75.
A manutenção do teto para o grupo familiar foi muito importante. É uma construção fundamental para manter o nosso plano de saúde para todos os empregados. Foi um grande avanço considerando que a Caixa queria individualizar isso.
O modelo inclui ainda a valorização do Grupo de Trabalho (GT) do plano, responsável por definir soluções para a sustentabilidade do plano, com participação dos empregados. Em 2022, será implementado o que for definido em consenso entre os empregados e a Caixa.
PLR e PLR Social
O moviment4o sindical a cobrar da Caixa as propostas das outras reivindicações dos trabalhadores e que o banco ainda não apresentou retorno para os empregados. Além do Saúde Caixa, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a PLR Social entraram na pauta da negociação de sexta-feira (28).
A Caixa acatou a reivindicação dos dirigentes sindicais e manteve a PLR e a PLR Social para os empregados do banco. A proposta acompanha o que foi pactuado na mesa única da Fenaban. A Caixa informou ainda que a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST) limitou a PLR e PLR Social em no máximo três Remuneração Básica (RB) por empregado.
O Banco informou que a trava é em decorrência da extrapolação do teto de pagamento de PLR. Para poder pagar a PLR Social o SEST autorizou passar o limite, com a contrapartida da restrição.
Os dirigentes sindicais protestaram em relação à restrição da SEST, por entender que é um absurdo a SEST fazer essa limitação. Qual a lógica e necessidade disso? Prejudica especialmente os empregados com remuneração menor. É absurdo que a SEST e governo façam este tipo de coisa ainda mais considerando que são os empregados da Caixa que estão na linha de frente no pagamento ao auxílio emergencial.
A PLR Social é uma conquista dos empregados da Caixa por todo o trabalho desenvolvido pelo banco na parte social. Enquanto existir desigualdade no país, banco como a CAIXA é mais que necessário. PLR Social é reconhecimento disso. Entretanto, considerando o momento de pandemia gostaríamos que a direção da empresa olhasse com mais preocupação os colegas que estão na rede. Eles estão extremamente estafados e necessitam que a Caixa tenha um cuidado maior.
Reivindicações
Na madrugada de sábado, a Caixa garantiu a manutenção de todos os benefícios que estão atualmente no ACT.
Outra cobrança do movimento sindical foi o fim da abertura aos sábados das agências. A Caixa informou que o pedido está em avalição e o objetivo é adequar as próximas portarias para que não haja a abertura. Até esse momento, a intenção é trabalhar alternadamente até excluir a portaria.
A Caixa voltou a sugerir que os Fóruns e Grupos de Trabalho sejam revistos e alguns Grupos de Trabalho (GTs) encerrados. A proposta foi recusada pelos dirigentes sindicais.
Nessas rodadas de negociações com a Caixa, a Federação dos Bancários do Paraná e seus sindicatos filiados participaram através do vice presidente do sindicato de Maringá Carlos Roberto Rodrigues.