Denúncias de assédio sexual e moral derrubam presidente da Caixa

Funcionárias acusam Pedro Guimarães de assédio sexual e moral praticados durante viagens e eventos da estatal. Sindicatos lideraram campanha nas redes sociais pela queda de Guimarães

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, está diante de uma forte reação na sociedade e de uma campanha dos Bancários nas redes sociais e poderá cair do cargo nos próximos dias ou mesmo ainda na manhã desta quinta-feira-feira (29). Segundo o blog 247 o presidente Bolsonaro já teria substituído o amigo e aliado por Daniella Marques, chefe da Secretaria de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia. O governo ainda não oficializou a troca. Nesta quinta (29) Guimarães, acompanhado da esposa, participou de evento do banco normalmente e não tocou no assunto das denúncias, limitando-se a dizer que “sempre teve uma vida ética”.

As denúncias de funcionárias da Caixa, divulgadas na imprensa, não mostram o valor ético declarado por Pedro Guimarães. Depoimentos falam que o investigado dava “abraços constrangedores” nelas e “passava a mão nas regiões íntimas”. 

O ainda presidente da Caixa enfrenta uma gravíssima acusação: funcionárias da empresa denunciam o denunciaram por assédio sexual em viagens e eventos da  estatal. A denúncia inclui ainda a prática de assédio moral, uma realidade hoje na empresa.O movimento sindical já havia acusado o executivo de humilhar funcionários, obrigando os trabalhadores a fazer “flexões como soldados” em evento público, gerando grande constrangimento e revolta entre os bancários.

Na manhã de hoje, o movimento sindical bancário liderou um tuitaço exigindo a renuncia de Pedro Guimarães, utilizando as hastags #ForaPedroGuimarães, #AfastamentoJá e #ApuraçãoAssedioPG. 

Os casos denunciados  já estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal.

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