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Febre amarela: sobe para 81 o número de mortes

Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e 30 de janeiro, foram confirmados 213 casos da doença no país

O número de casos confirmados de febre amarela no Brasil subiu para 213, com 81 óbitos. De acordo com um boletim divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde, no mesmo período do ano anterior, foram confirmados 468 casos e 147 óbitos.

No período atual de monitoramento, que vai de 1º julho de 2017 a 30 de janeiro deste ano, foram notificados 1.080 casos suspeitos, sendo que 435 permanecem em investigação e 432 foram descartados. Desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece em sua maioria no verão, passou a orientar os boletins. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.

O Estado de São Paulo lidera o número de casos, com 108 confirmados, 43 óbitos e 249 em investigação. Em seguida está Minas Gerais, com 77 casos confirmados, trinta mortes, e 96 em investigação. O Estado do Rio de Janeiro confirmou 27 casos, sete óbitos e ainda tem quatro em investigação.

Além dos estados acima, apenas o Distrito Federal confirmou um caso da doença no mesmo período. Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Pernambuco, Piauí, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm casos em investigação.

Campanha de vacinação
Para intensificar a vacinação em municípios de São Paulo, Bahia e Rio da Janeiro que hoje correm risco de infecção, mas que antes não tinham recomendação da vacina, o governo federal decidiu adotar o fracionamento da vacina contra a febre amarela. A estratégia teve início na última quinta-feira nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Na Bahia, a iniciativa começa no dia 19 de fevereiro.

A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias – morte de primatas em decorrência da doença – e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional. A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose padrão.

A única divergência é em relação à validade do imunizante. Enquanto a dose padrão é vitalícia, a fracionada precisa ser repetida após oito anos, de acordo com o Ministério da Saúde, e após um ano, segundo a OMS. (Fonte: Veja)

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