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Sindicato se reúne com direção do Santander e exige fim do assédio e cumprimento dos protocolos de Covid

O Movimento Sindical se reuniu, nesta quinta-feira, 15, com representantes do Santander para debater pautas como atendimento e respeito ao cliente, protocolo contra a Covid-19, reposição de funcionários, exposição de ranking, assédio e problemas sistêmicos. A reunião foi negociada durante a visita do presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, a Belo Horizonte.

O Movimento Sindical cobrou, mais uma vez, que o banco cumpra o protocolo contra a Covid-19, que as agências sejam higienizadas e, caso haja algum caso de funcionário infectado, que seja suspensa a visitação a clientes. “Num momento em que há o agravamento da pandemia, é um absurdo que o banco exija que os funcionários visitem clientes. Isso expõe ambos ao risco de contaminação”, ressaltou Wagner dos Santos, diretor do sindicato.

Na reunião, também foram levadas ao conhecimento do Diretor de Rede, Nelson Borba, as graves denúncias de assédio e exposição de funcionários a situações que chegam a ser humilhantes. Constrangimentos, ameaças, comparações, exposição, cobranças fora do horário de trabalho e pressão psicológica foram algumas das denúncias apuradas pelo Movimento Sindical.

Foi cobrado do banco o fim da exposição de bancários em grupos de WhatsApp, onde os funcionários informam diariamente a produção, o que além da exposição gera competição. O banco dispõe de ferramentas para acompanhamento da produção, não há necessidade desse instrumento, que fere a cláusula 39 da nossa Convenção Coletiva de trabalho. Ela fala na não exposição pública e é vedada a cobrança de resultado por mensagem.

O RH se comprometeu em analisar os assuntos pautados pelo Movimento Sindical e apresentar alternativas. Na próxima semana, a entidade irá cobrar uma posição sobre os temas debatidos e continuará reivindicando as demandas da categoria.

Movimento Sindical

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