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PAÍS TEM SALDO POSITIVO DE 132 MIL VAGAS DE TRABALHO COM CARTEIRA ASSINADA EM OUTUBRO

Após a criação de 251.560 vagas em setembro (dado revisado nesta quarta-feira, 27), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 132.714 carteiras assinadas em outubro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho.

O resultado do décimo mês de 2024 decorreu de 2.222.962 admissões e 2.090.248 demissões. O saldo é o pior resultado para este mês considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes). Em outubro de 2023, houve abertura de 187.070 vagas com carteira assinada, na série ajustada.

O mercado financeiro esperava uma diminuição do ritmo na comparação com setembro, mas o resultado veio abaixo até mesmo do piso das estimativas de analistas consultados pelo Estadão/Projeções Broadcast. A mediana indicava a criação líquida de 200 mil vagas com carteira assinada e o intervalo das estimativas, todas positivas, variavam de 175 mil a 250 mil vagas formais criadas.

Serviços puxam o resultado
A abertura de vagas de trabalho foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 71.217 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 44.297 vagas.

Já a indústria gerou 23.729 vagas em outubro.

Vagas recuaram na construção e no agro
Por outro lado, houve fechamento de vagas no setor de construção, em 767 vagas, e na agropecuária, em 5.757 postos.

O melhor e o pior desempenho por Estado
No décimo mês do ano, 24 das 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com saldo positivo de 47.255 postos de trabalho. Já o pior aconteceu na Bahia, onde 579 vagas foram fechadas.

Quanto ganha em média quem foi admitido
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.153,18 em outubro. Comparado ao mês anterior, houve uma redução de R$ 18,96 no salário médio de admissão, uma queda de 0,87%. (Fonte: Estadão)

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